Perícia Grafotécnica: Guia Completo
Seja bem-vindo ao Guia Completo sobre perícia grafotécnica. Aqui você aprenderá tudo sobre esta ferramenta muito utilizada para determinar se uma assinatura é verdadeira ou falsa.
Você entenderá todos os conceitos por trás desta área da perícia, assim como sua aplicação, leis e princípios, qual profissional está habilitado a fazer, onde se especializar e muito mais.
Boa leitura!
O que é Perícia Grafotécnica ?
A perícia grafotécnica consiste em um procedimento, baseado nos conceitos da grafoscopia, capaz de determinar a autoria e/ou autenticidade de uma escrita.
Qual é o objetivo da perícia grafotécnica ?
O objetivo da perícia grafotécnica é determinar se um texto foi produzido por uma determinada pessoa ou não.
O que é Grafoscopia ?
A grafoscopia, parte integrante da Documentoscopia, é a ciência ampla e abrangente que estuda os elementos que compõem as escritas.
A Grafoscopia também é chamada de:
- Grafística
- Grafocrítica
- Perícia Gráfica
- Perícia Grafotécnica
- Grafotécnica
- Grafotecnia
- Perícia Caligráfica
- Grafodocumentoscopia
Definição de escrita segundo a Grafoscopia
Do ponto de vista da Grafoscopia, a escrita é um gesto gráfico psicossomático que contem um numero mínimo de elementos que possibilitam a individualização.
A escrita [1] é realizada pelo complexo “braço-mão” para registrar ideias e sentimentos.
A escrita é um gesto aprendido!
A escrita é gráfica porque é um registro material e permanente.
A escrita é psicossomática porque se processa com o concurso do sistema cerebral (centro nervoso da escrita) e o somático (a musculatura do braço e da mão).
Princípios e Leis da Grafoscopia
Edmond Solange Pellat, considerado o pai da Grafoscopia, foi quem utilizou o pensamento de Preyer de que “A escrita é um Ato Cerebral” e estabeleceu as leis do grafismo, formulando em seu livro Les Lois de L´écriture [2] as quatro leis que respaldam a Grafoscopia, baseando-se no princípio fundamental de que o grafismo é individual e inconfundível.
Solange Pellat (1927) ditou 2 Princípios Fundamentais e as 4 Leis da Grafoscopia.
Primeiro Princípio Fundamental
O primeiro princípio fundamental da Grafoscopia que ele ditou diz que “A escrita é Individual”, ou seja, ela é resultante de estímulos cerebrais que determinam movimentos e estes criam as formas gráficas.
Embora os cérebros de todos indivíduos sejam anatomicamente iguais, a sua função varia de pessoa para pessoa.
O mesmo ocorre com o sistema somático (neurônios, sistema nervoso).
Portanto, ambos tendem a variar para o infinito e, também a escrita tbem varia para o infinito (ou seja não há uma escrita igual a outra).
Se assim não fosse, a perícia grafotécnica, que é Universal, não teria o menor valor.
Segundo Princípio Fundamental
O segundo princípio fundamental diz “As leis da Escrita independem do Alfabeto Utilizado”.
A escrita é resultante de estímulos cerebrais que determinam a criação de formulas alfabéticas; os estímulos são particulares a cada punho e, por isso, os são os movimentos.
As formas alfabéticas variam de tipo para tipo.
Nestas condições o que interessa ao perito é a movimentação do punho e não a forma gráfica.
Se não fosse assim, as assinaturas não integradas de caracteres definidos não poderiam ser examinadas.
Primeira Lei da escrita
A Primeira Lei da escrita diz: “O gesto gráfico está sob a influência direta do cérebro. Sua forma não é modificada pelo órgão escritor, caso este funcione normalmente e se encontre suficientemente adaptado à sua função”.
O órgão escritor é um mero instrumento de expressão do gesto gráfico.
É na fase de aprendizado que o sistema somático do órgão escritor é ensinado a realizar os movimentos que criam as formas. Estas formas ficam estereotipadas no subconsciente e se manifestam inconscientemente.
Quando for desejo do homem o consciente determina a execução do gesto.
A maior prova de que o ato gráfico está na dependência direta (imediata) do cérebro é que, mesmo a parte somática do órgão escritor esteja funcionando normalmente e adaptado á função, uma lesão no centro cerebral da escrita impede o homem de realizar o gesto gráfico.
Segunda Lei da escrita
A Segunda Lei da escrita diz: “Quando alguém escreve, o Eu está em ação, mas o sentimento quase inconsciente de que o Eu age passa por alternativas de intensidade e de enfraquecimento. Ele está no seu máximo onde existe um esforço a fazer, isto é, nos inícios; e no seu mínimo, onde o movimento escritural é secundado pelo impulso adquirido, isto é, nas extremidades”
O máximo de intensidade se refere á ação do consciente e o mínimo à expressão do subconsciente.
Terceira Lei da escrita
A Terceira Lei da escrita diz: “O grafismo natural não pode ser modificado voluntariamente, senão pela introdução no traçado de características do esforço despendido”.
Como a escrita é produto do subconsciente, ela não pode ser controlada pelo consciente.
Assim, quando o escritor procura conscientemente, alterar sua escrita, provocará um conflito entre as duas mentes (sua mente consciente e sua mente inconsciente) e esse conflito deixará no registro a marca dessa luta, seja num pequeno desvio de traço, seja numa hesitação, uma parada anormal do instrumento escrevente ou um trêmulo.
Quarta Lei da escrita
A Quarta Lei da escrita diz: “O escritor que age em circunstância em que o ato de escrever é particularmente difícil, traça instintivamente as formas de letras que lhe são mais costumeiras, ou as mais simples, de esquema fácil de ser construído.”
É a lei do mínimo esforço; é um recurso ditado pelo subconsciente.
Elementos da Escrita
Em um lançamento caligráfico estão presentes vários elementos que servem de base para a perícia grafotécnica.
Estes elementos estão divididos em:
- Objetivos e
- Subjetivos
Elementos Subjetivos da Escrita
Os elementos “Subjetivos” não podem ser demonstrados, embora possam ser sentidos pelo perito.
Os elementos subjetivos, são mais importantes que os objetivos, pois são quase impossíveis de serem reproduzidos pelo falsário. Por isso, numa perícia grafotécnica eles devem ser bem observados pelo perito; mesmo que não sejam decisivos para se obter o resultado, servem de um bom reforço na conclusão.
Eles consistem em:
- Grau de habilidade e dinamismo do punho
- Ritmo da escrita (ou ritmo gráfico)
- Velocidade gráfica
O Rítimo Gráfico, segundo Sivieri (1960) seria uma sucessão harmônica de pressão. De impulso, e de movimento por meio da qual a escrita pode ser classificada segundo a qualidade, a intensidade e a perfeição. Assim uma escrita pode ser “Ritimada” ou “não”.
Já quanto ao Dinamismo a escrita pode ser “Dinâmicas” ou “Frouxas” (inexpressivas, sem personalidade).
Elementos Objetivos da Escrita
Os elementos “Objetivos” são aqueles que podem ser demonstrados pelo perito. Até certo ponto são de fácil reprodução.
Eles podem ser divididos em 2 grupos:
- Elementos Objetivos Genéricos
- Elementos Objetivos Genéticos
Elementos Objetivos Genéricos
Os elementos Objetivos Genéricos são:
- Calibre
- Inclinação Axial
- Espaçamento Gráfico
- Alinhamento Gráfico (Comportamento de pauta/base)
- Valores Angulares e Curvilíneos
Elementos Objetivos Genéticos
Os elementos Objetivos Genéticos são:
- Pressão
- Evolução (ou Progressão)
- Ataques
- Desenvolvimento/Ligações
- Remates
- Mínimos Gráficos
- Momentos Graficos
Pressão
O traço é resultante de duas forças: uma vertical (chamada de pressão) e uma lateral (chamada de evolução ou progressão ou velocidade).
A foça vertical pressiona o instrumento escrevente e a lateral o movimento no suporte.
A reunião de traços forma o traçado ou a escrita (ou lançamento caligráfico).
No lançamento caligráfico onde há um traçado mais escuro e mais grosso indica a predominância de pressão e onde há um traçado mais claro e mais fino indica a predominância da evolução.
Como já vimos a Pressão é um dos elementos Objetivos Genéticos.
A pressão pode ser:
- Forte
- Média
- Fraca
Evolução
Evolução (ou Progressão) é a força que faz o instrumento escritor se deslocar p/ direita ou para a esquerda, para baixo ou para cima.
Se houvesse apenas “pressão” conseguiríamos escrever apenas um “ponto”; é graças a força de Evolução (ou Progressão) que conseguimos obter diversas formas de traçados.
O estudo da evolução (ou progressão ou velocidade) permite detectar:
- Claros e escuros do traçado
- Grau de entintamento
- Momentos negativos e positivos
- Rebarbas
- Meniscos (marquinhas de fabricação do indivíduo ou sujinhos da escrita)
A progressão determina a direção da escrita.
Ela também é um elemento Objetivo Genético.
Ataques, Remates e Ligações
Todo lançamento tem um início e um fim.
O Início do lançamento é chamado de ATAQUE [1].
Já o final de todo lançamento é chamado de REMATE [2].
Quando os traços se conjugam (ou seja, se juntam, se interligam), existem as LIGAÇÕES.
Os Ataques podem ser:
- Ataque Apoiado (ou em repouso)
- Ataque sem apoio
- Ataque infinito (ou ensaiado)
- Ataque em Gancho (pequena curva)
- Ataque em Colchete (pequeno ângulo)
Se quiser aprender mais sobre remate leia o artigo: O que é ataque na perícia grafotécnica.
As “ligações”, como o próprio nome, diz é o traço que liga uma letra à outra. Elas devem ser
estudadas, pois são peculiares (ou específicas) a cada punho.
Podem ser:
- Ascendente
- em guirlanda
- em arcada
- Laterais
- no topo
- na base
Os remates podem ser:
- Remate Apoiado (ou em repouso)
- Remate sem apoio
- Remate em Fuga (ou Desvanescente)
- Remate em Gancho (pequena curva)
- Remate em Colchete (pequeno ângulo)
Se quiser aprender mais sobre remate leia o artigo: O que é remate na perícia grafotécnica.
Mínimos Gráficos
Mínimo gráfico é qualquer hábito colocado pelo escritor no momento em que executa um lançamento caligráfico. Ou seja, é todo toque de “ideação” que acompanha o lançamento.
O pingo da letra “i” por exemplo. Há escritores que colocam ele deslocado à direita, outros deslocado à esquerda, outros simplesmente não o colocam, outros colocam uma bolinha no lugar do pingo e por aí vai.
Momentos Gráficos
É o grupo de traços num só jato gráfico, ou seja, sem que o instrumento escritor seja levantado do suporte.
Cada vez que levantamos a caneta do papel, temos um momento gráfico.
Se quiser aprender mais sobre Momentos Gráficos leia o artigo: O que são Momentos Gráficos na Perícia Grafotécnica.
Calibre
Calibre é o tamanho das letras.
Para se encontrar o Calibre de um lançamento caligráfico faz a medição da altura dos gramas “minúsculos” e “não passantes”!
Os lançamentos caligráficos são classificados, quanto ao Calibre, em:
- Pequeno calibre
- Médio calibre
- Grande calibre
Espaçamento Gráfico
Espaçamentos gráficos, como próprio nome já diz, são os espaços deixados quando o autor produz o lançamento caligráfico.
Eles podem ser:
- Interlinear – distância entre as linhas de um contexto , se o papel for sem pauta (NÃO PAUTADO).
- Intervocabular – distância entre as palavras. Você deve sempre medir do último remate da primeira palavra até o primeiro ataque da segunda (palavra).
- Interliteral – distância entre as letras. Você deve sempre medir do último remate da primeira letra até o primeiro ataque da segunda (letra).
- Intergramátical – distancia entre os traços (entre os gramas)
Inclinação Axial
Inclinação Axial é o comportamento dos eixos gramaticais e pode ser:
- Verticalizada – Note que os eixos gramaticais fazem um ângulo reto com a linha de base (linha de pauta imaginária)
- Inclinada para direita – Note que os eixos gramaticais fazem um ângulo menor que 90 graus com a linha de base; este é o tipo mais comum que encontramos nas escritas.
- Inclinada para a esquerda – Notem que os eixos gramaticais fazem um ângulo maior que 90 graus com a linha de base
- Mista ou Reversão de Eixos
Alinhamento Gráfico
Alinhamento Gráfico é o comportamento da escrita em relação à linha de pauta e pode ser classificar em:
- Escrita alinhada (tangente)
- Escrita acima da linha de pauta (superior)
- Escrita através da linha de pauta
- Escrita abaixo da linha de pauta (inferior)
- Escrita ascendente
- Escrita descendente
- Escrita sinuosa
- Escrita arqueada
- Escrita em degrau
Valores Angulares e Curvilíneos
Valor Angular é o tipo de escrito anguloso, ou seja, são as letras cujos traços são marcados por saliências pontiagudas e irregulares.
Já Valor Curvilíneo é o grafismo com traços em curvas, que normalmente possui letras arredondadas.
O exame consiste em assinalar no lançamento caligráfico todo traçado anguloso (angular) e todo traçado curvilíneo.
Gênese Gráfica
A Gênese é uma sucessão de “movimentos involuntários” determinados pelos “impulsos cerebrais”, que dão origem à forma.
Portanto a Gênese é a materialização dos impulsos que emanam do sistema nervoso da escrita, por isso é o elemento dinâmico e específico e privativo de cada punho.
Ela (Gênese) é o elemento específico da escrita, porque depende das condições psicossomáticas de cada indivíduo.
Como a Gênese é peculiar de cada punho, não existem duas pessoas com movimentos iguais e, portanto, não existem grafismos idênticos.
Como estudar a Gênese Gráfica ?
Todos os movimentos têm, necessariamente, as seguintes características:
- Início: ataque do lançamento
- Projeção: é a evolução do lançamento
- Intensidade: é a pressão exercida para o registro do lançamento
- Aceleração: é a velocidade do lançamento
Freeman (1918) concluiu, em seus testes, que a velocidade gráfica depende da habilidade no manejo do instrumento escrevente, e a lentidão, da experiência. Mas esta, todavia, pode ser fruto do artificialismo.
Assim, o estudo da velocidade do grafismo é precioso para a constatação da gênese gráfica.
- Direção: é o alinhamento gráfico
- Duração: é o andamento da escrita, com seus momentos gráficos
- Cessação: é o remate do registro
O estudo de todas essas características permite a análise da gênese gráfica. Ou seja, para se estudar a Gênese devemos fazer os testes de:
- Ataques
- Pressão
- Evolução
- Velocidade
- Alinhamento Gráfico
- Andamento da escrita, com seus Momentos Gráficos
- Remates
Para que serve a perícia grafotécnica ?
A perícia grafotécnica serve para identificar se um determinado texto ou assinatura foi produzido por uma pessoa ou não.
A perícia grafotécnica é uma técnica confiável?
Sim, a perícia grafotécnica é uma técnica extremamente confiável, isto porque todo lançamento caligráfico deixa elementos genéticos do autor, o que torna a escrita individual e inconfundível.
Como fazer a perícia grafotécnica ?
A Perícia Grafotécnica é feita por confrontação.
De um lado tem-se uma peça questionada (ou documento a ser periciado) e de outro os padrões de confronto (ou documentos com assinatura autêntica da pessoa que está negando a autoria).
O trabalho consiste então em fazer os exames grafotécnicos na peça questionada e nos padrões de confronto e depois comparar (ou confrontar) os resultados
Para cada exame grafotécnico apura-se as convergências e divergências.
Se ao final a maioria dos testes der divergente significa que o lançamento caligráfico não partiu do punho da pessoa que está negando a autoria; se a maioria der convergente, então significa que o lançamento partiu do punho da pessoa.
A escrita é pessoal, sendo individual e própria; assim como nas impressões digitais também na escrita não encontramos duas iguais.
Padrões de Confronto
Quando um grafismo ou assinatura é questionado, isto é, quando está sob suspeita de falso, é
necessário examiná-lo comparativamente com grafismos autênticos.
Esta é a única maneira de se estabelecer sua autenticidade, ou não, sendo este um método
mundial, utilizado seja qual for o alfabeto ou língua do grafismo em questão.
Estes grafismos autênticos são chamados padrões de confronto, peças de comparação ou
peças de confronto.
Há dois tipos de peças de confronto:
- Peças Testes
- Peças Padrões
As peças-testes são grafismos autênticos produzidos na presença do perito, no sentido de servirem para a perícia cogitada. O ideal é produzir, pelo menos, 20 peças testes.
As peças padrões são grafismos produzidos anteriormente ao surgimento do incidente de falsidade e, portanto, sem intenção pericial. O ideal é utilizar de 3 a 5 peças padrões.
As peças padrões, quando existentes e adequadas, traduzem mais fielmente o grafismo autêntico da pessoa que os produz, visto que na sua feitura não interferem as causas modificadoras do grafismo, tais como medo, nervosismo, ansiedade, etc.
Quase sempre o sucesso de uma perícia grafoscópica depende da qualidade dos padrões de confronto considerados.
Quais equipamentos se utilizam na perícia grafotécnica?
Para se fazer a pericia grafotécnica são necessários poucos equipamentos e, quase todos, de baixo valor de aquisição:
- Lupas manuais e de mesa (contafios)
- Microscópio digital
- Negatoscopio
- Luminária ultravioleta
- Luminária incandescente com foco regulável
- Luminária dicróica
- Gabaritos quadriculados
- Gabaritos verticais milimetrados
- Transferidor
Clicando aqui é possível ver com mais detalhes os equipamentos, assim como onde adquiri-los.
Quais são os exames grafotécnicos ?
Os exames grafotécnicos que devem ser feitos na perícia são:
- Grau de Habilidade e Dinamismo de Punho
- Ritmo da Escrita
- Velocidade Gráfica
- pressão
- evolução
- ataques
- remates
- ligações
- mínimos gráficos
- momentos gráficos
- calibre
- inclinação axial
- espaçamentos
- alinhamento gráfico
- valores angulares e curvilíneos
Medidas recomendadas para se fazer os exames grafotécnicos
Aqui algumas medidas que são altamente recomendadas quando for fazer os exames grafoscópicos:
- Interromper periodicamente os exames oculares para descansar a vista e mente;
- Executar fotoampliação das particularidades mais expressivas para confirmar os exames oculares;
- Refazer os exames após a coordenação das conclusões, para confirmar os resultados
- Estabelecer um roteiro prévio com a sequência dos exames;
- Realizar todo tipo de exame;
- Anotar por escrito todos resultados apurados;
O que é Laudo Pericial Grafotécnico ?
O laudo pericial grafotécnico é o documento que resume todo o trabalho de pericia grafotécnica executado pelo profissional.
Ele precisa ter, basicamente:
- Título do Trabalho
- Considerações Iniciais
- Descrição da Peça Contestada (peça de exame)
- Objetivo da Perícia
- Padrões de Confronto
- Diligências
- Orientação dos Trabalhos
- Fundamentações
- Quesitos
- Encerramento
Quem pode fazer a Perícia de Grafotécnica ?
O profissional que pode fazer a perícia grafotécnica é o perito grafotécnico, que é aquele profissional que fez um curso de pericia grafotécnica e então está capacitado para realizar os exames grafocópicos nas escritas.
Onde contratar a Perícia Grafotécnica ?
A contratação de uma perícia grafotécnica deve ser feita sempre com um profissional especializado na área, que é o perito grafotécnico.
Fazendo uma pesquisa pela internet consegue-se facilmente o contato destes profissionais e/ou escritórios de perícia especializados.
Quanto custa a perícia grafotécnica?
O valor de uma perícia grafotécnica pode variar a depender da complexidade da escrita, no entanto em média uma perícia custa R$ 2.500,00 para assinaturas mais simples (aquelas em que a pessoa escreve o próprio nome) até R$ 7.500,00 para assinaturas mais complexas.
Como aprender a fazer perícia grafotécnica ?
Para aprender a fazer a perícia grafotécnica é necessário fazer um curso de perícia grafotécnica.
Este curso é oferecido tanto presencialmente como também na versão online.
Ambos possuem o mesmo valor.
Onde trabalhar com perícia grafotécnica ?
Há diversos locais que se pode trabalhar com perícia grafotécnica dentre eles:
- Tribunais de Justiça
- Bancos
- Corretoras de valores
- Cartórios
- Universidades
- Institutos de aplicação de provas e vestibulares
- Colecionadores e/ou galeristas de arte
- Empresas em geral
- etc
Como podemos ver há diversos locais em que se pode trabalhar com perícia grafotécnica e isto faz da profissão do perito em grafotécnica uma profissão em alta. Quer entender mais ? Então leia um artigo onde explicamos isso clicando aqui.
Qual melhor livro de perícia grafotécnica ?
O melhor livro de Perícia Grafotécnica para quem deseja aprender é o livro “Tratado de Documentoscopia da Falsidade Documental” de José Del Picchia Filho.
Ele é o livro mais completo sobre o assunto.
Se quiser conhece-lo melhor e/ou adquiri-lo clique aqui.
Melhor curso de perícia grafotécnica
O melhor curso de pericia grafotécnico disponível no mercado é o da Nero Perícias.
Ele foi desenvolvido por Evandro Correia Silva, perito na área e sócio fundador da Nero Perícias, um dos principais escritórios de perícia do Brasil.
Formado em Negócios Imobiliários e pós-graduado em Perícia Judicial e Engenharia de Avaliações e Perícias, possui mais de 7 (sete) cursos de Perícia Grafotécnica e uma vasta experiência na atuação como assistente técnico grafotécnico em processos judiciais que envolvem indícios de falsidade de assinatura e/ou documentos.
O curso é 100% online, o que permite fazer no conforto de sua casa e de acordo com sua disponibilidade.
Além das videoaulas o curso oferece Apostila super completa (com mais de 60 páginas), modelo de laudo grafotécnico, modelo de petições e a “Receita de Bolo da Perícia Grafotécnica”, que é um manual com passo a passo de como fazer a perícia.
Para conhecer o curso de grafotécnica da Nero Perícias acesse https://cursodeperitografotecnico.com.br/
Qual o salário de um profissional da perícia grafotécnica ?
O profissional da perícia grafotécnica não tem um salário fixo; ele é remunerado por cada perícia que executa.
No entanto, os ganhos de um perito iniciante são de R$ 20 mil ou mais por mês.
Veja: o valor de uma perícia grafotécnica das mais simples rende R$ 2.500,00 ao perito. Se ele fizer apenas duas destas por semana ele já consegue ter um ganho mensal de R$ 20.000,00 por mês.
E olha que dá para fazer duas destas por dia!
Referências:
[1] – Escrita: saiba mais clicando aqui
[2] – Les Lois de l’écriture
Perito Grafotécnico e Avaliador de Imóveis.
Formado em Negócios Imobiliários e pós-graduado em Perícia Judicial, em Engenharia de Avaliações e Perícias e em Perícia Judicial e Documentoscopia Avançada.
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