O que é Remate na perícia grafotécnica ?
Se você já precisou contratar o serviço de um perito grafotécnico talvez tenha ficado curioso em saber como é que ele consegue afirmar se determinada assinatura é verdadeira ou falsificada.
Perícia Grafotécnica
Ele consegue porque analisa, através das técnicas de perícia grafotécnica, os elementos genéticos e genéricos que o autor deixa na assinatura e um destes elementos é justamente o Remate.
O Remate, assim como o ataque e as ligações e os momentos gráficos, é um elemento genético, ou seja, intrínsecos a cada indivíduo e mais difícil de ser fraudado.
Certo, mas antes de detalhar o que vem a ser o Remate, vamos explicar melhor a de onde surgiu e como se fazer a perícia grafotécnica.
Princípios e Leis da Grafoscopia
Edmond Solange Pellat, considerado o pai da Grafoscopia, foi quem utilizou o pensamento de Preyer de que “A escrita é um Ato Cerebral” e estabeleceu as leis do grafismo, formulando em seu livro Les Lois de L´écriture as quatro leis que respaldam a Grafoscopia, baseando-se no princípio fundamental de que o grafismo é individual e inconfundível.
Solange Pellat (1927) ditou 2 Princípios Fundamentais e as 4 Leis da Grafoscopia.
Primeiro Princípio da Grafoscopia
O primeiro principio fundamental que ele ditou diz que “A escrita é Individual”, ou seja, ela é resultante de estímulos cerebrais que determinam movimentos e estes criam as formas gráficas.
Embora o cérebro de todos indivíduos sejam anatomicamente iguais, a sua função varia de pessoa para pessoa.
O mesmo ocorre com o sistema somático (neurônios, sistema nervoso).
Portanto, ambos tendem a variar para o infinito e, também a escrita também varia para o infinito (ou seja não há uma escrita igual a outra).
Se assim não fosse, a perícia grafotécnica, que é Universal, não teria o menor valor.
Segundo Princípio da Grafoscopia
O segundo princípio fundamental diz “As leis da Escrita independem do Alfabeto Utilizado”.
A escrita é resultante de estímulos cerebrais que determinam a criação de formulas alfabéticas; os estímulos são particulares a cada punho e, por isso, os são os movimentos.
As formas alfabéticas variam de tipo para tipo.
Nestas condições o que interessa ao perito é a movimentação do punho e não a forma gráfica.
Se não fosse assim, as assinaturas não integradas de caracteres definidos não poderiam ser examinadas.
Primeira Lei da Grafoscopia
O órgão escritor é um mero instrumento de expressão do gesto gráfico.
É na fase de aprendizado que o sistema somático do órgão escritor é ensinado a realizar os movimentos que criam as formas. Estas formas ficam estereotipadas no subconsciente e se manifestam inconscientemente;
Quando for desejo do homem o consciente determina a execução do gesto.
A maior prova de que o ato gráfico está na dependência direta (imediata) do cérebro é que, mesmo a parte somática do órgão escritor esteja funcionando normalmente e adaptado á função, uma lesão no centro cerebral da escrita impede o homem de realizar o gesto gráfico.
Segunda Lei da Grafoscopia
Quando alguém escreve, o Eu está em ação, mas o sentimento quase inconsciente de que o Eu age passa por alternativas de intensidade e de enfraquecimento. Ele está no seu máximo onde existe um esforço a fazer, isto é, nos inícios; e no seu mínimo, onde o movimento escritural é secundado pelo impulso adquirido, isto é, nas extremidades.
O máximo de intensidade se refere á ação do consciente e o mínimo à expressão do subconsciente.
Terceira Lei da Grafotécnica
O grafismo natural não pode ser modificado voluntariamente, senão pela introdução no traçado de características do esforço despendido.
Como a escrita é produto do subconsciente, ela não pode ser controlada pelo consciente.
Assim, quando o escritor procura conscientemente, alterar sua escrita, provocará um conflito entre as duas mentes (sua mente consciente e sua mente inconsciente) e esse conflito deixará no registro a marca dessa luta, seja num pequeno desvio de traço, seja numa hesitação, uma parada anormal do instrumento escrevente ou um trêmulo.
Quarta Lei da Grafotécnica
O escritor que age em circunstância em que o ato de escrever é particularmente difícil, traça instintivamente as formas de letras que lhe são mais costumeiras, ou as mais simples, de esquema fácil de ser construído.
É a lei do mínimo esforço; é um recurso ditado pelo subconsciente.
Como é feita a perícia de assinatura
As assinaturas geralmente representam diversas diferenças e semelhanças e é através destas diferenças e semelhanças que encontramos o real autor, por meio de comparação.
De um lado tem-se uma peça questionada (ou documento a ser periciado) e de outro os padrões de confronto (ou documentos com assinatura autêntica da pessoa que está negando a autoria).
O trabalho consiste então em fazer os testes grafoscópicos na peça questionada e nos padrões de confronto e depois comparar os resultados.
Para cada teste apura-se as convergências e divergências.
Se ao final a maioria dos testes der divergente significa que o lançamento caligráfico não partiu do punho da pessoa que está negando a autoria; se a maioria der convergente, então significa que o lançamento partiu do punho da pessoa.
A escrita é pessoal, sendo individual e própria; assim como nas impressões digitais também na escrita não encontramos duas iguais.
Mas afinal o que são Remates em Perícia Grafotécnica ?
O que são Remates
O remate é todo final de lançamento caligráfico (ou da escrita).
Eles podem ser:
Remate Apoiado
O Remate Apoiado (ou em repouso) é aquele em que a escrita é finalizada com o comando de pressão, provocando o aparecimento de um ponto logo na parte final da assinatura.
Remate sem apoio
O Remate sem apoio é aquele em que a pressão e a progressão terminam exercidas simultaneamente, formando um traço final de espessura e tonalidade iguais
Remate em Fuga
O Remate em Fuga (ou Desvanescente) é aquele em que a assinatura é finalizada com velocidade, em que há o predomínio do comando de progressão, sendo o suporte tocado suavemente, deixando o traço claro e fino.
Remate em Gancho
O Remate em Gancho (pequena curva) é aquele em há uma inversão de movimento, formando um pequeno “gancho”. Ele pode ser:
- superior
- inferior
- à Direita
- à Esquerda
Remate em Colchete
O Remate em Colchete (pequeno ângulo) é aquele em há uma inversão de movimento, formando um pequeno “ângulo”. Ele pode ser:
- à Esquerda
- à direita
- para baixo
- para cima
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Referências:
[1] – Saiba mais sobre grafotécnica
Perito Grafotécnico e Avaliador de Imóveis.
Formado em Negócios Imobiliários e pós-graduado em Perícia Judicial, em Engenharia de Avaliações e Perícias e em Perícia Judicial e Documentoscopia Avançada.
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Evandro Correia Silvahttps://cursodeperitografotecnico.com.br/author/admin/
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